segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A maravilha que deve ser escrever um livro.

"(...) a maravilha que deve ser escrever um livro: a invenção dentro da memória; a memória dentro da invenção; e toda essa cavalgada de uma grande fuga, todo esse prodígio de umas poligâmicas núpcias, secretas e arrebatadas, com a feminina multidão das palavras: as que se entregam, as que se esquivam; as que é preciso perseguir, seduzir, ludibriar; as que por fim se deixam capturar, palpar, despir, penetrar e sorver, assim proporcionado, antes de se evaporarem, as horas supremas de um amor feliz. Não há matéria mais carnalmente incorpórea; nem outra mais disposta a por amor ser fecundada."
(David Mourão Ferreira)

Como se pode interpretar de outro modo esse velho lugar-comum de ter um filho, plantar uma árvore, escrever um livro? Só se em todos os casos se tratar de grandes e inevitáveis actos de amor: com a Mulher, com a Terra, com a Língua. Mas de plantar árvores e ter filhos haverá sempre muita gente que se encarregue. De destruir árvores também; de estragar filhos igualmente. Em compensação, um livro, um livro que viva, multiplicado, durante alguns anos ou alguns séculos, e que depois vá morrendo, sem ninguém dar por isso, mas nunca de uma só vez, até ser enterrado na maior discrição ou até se ver de súbito renascido, inesperadamente ressuscitado, um livro com semelhante destino - luminoso por mais obscuro, obscuro por mais luminoso -, isto é que foi sempre o que me empolgou. E é por isto que este passo de treino e aprendizagem que é este blog culminou o seu percurso. Agora está na altura de outro. Vou empolgar-me de certeza. Vemo-nos um dia destes noutro sítio. Hasta.





sexta-feira, 21 de setembro de 2012

The Soul Whisperer.

"Eles não sabem que o sonho é uma constante da vida"
António Gedeão


O encantador de almas alimenta-se de sonhos. Atordoa-os com músicas celestiais invisíveis e ceifa-os para sempre dos vastos campos, não os deixando crescer e voar. Dizem que se veste da noite e tem a brancura inóspita da lua nos seus cabelos. Penso que nunca ninguém o viu mas consta que os tritura num círculo perfeito. Da medida do ser. Reduz a sua essência a um pó mágico. Brilhante, com que alimenta o ego. Cuidado com os seus encantos e preces derrotistas. Protejam bem os vossos sonhos e não desistam há primeira pois o encantador de almas vai sempre voltar.


quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Paradoxo.

Comunicamos de quatro formas: com palavras, com entoação, com expressões e com silêncios. De todas elas as palavras são as que menos comunicam e as que mais conseguem ser falsas ou imprecisas. É a razão porque um bom livro deveria sempre conseguir ser acompanhado de alguns quadros ou fotografias, barulhos, músicas e oscilações. Mesmo que mínimas. Uma espécie de ondulação. Percebem? Possuir páginas em branco, olhares, poros e muitas respirações. Mas a comunicação para o ser verdadeiramente exige um reflexo. Uma metamorfose no ir e voltar. Um toque ou afago que se estende, para lá de nós. Contagiando. Gerando uma acção ou comportamento. É essa a magia da comunicação. A sua pluralidade (não podemos comunicar sozinhos) e imprevisibilidade. E tu és imprevísivel. Nunca sei quando acerto. E acho mesmo que nunca comseguirei penetrar na tua carapaça. E bem que tento...


quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Objectivos.

Até aqui há uns tempos atrás, tinha três objectivos de vida muito claramente definidos: ser rico, ser rico e ser rico. Obviamente que se por acaso no decorrer do cumprimento desses objectivos encontrasse uma mulher de quem gostasse e que estivesse na disposição de ter 4 filhos, óptimo.
Bom, passa-se que entretanto cresci, corri muito mundo, conheci muitas pessoas, e a minha lista de objectivos foi profundamente remodelada.
Agora quero ser rico, ser rico e ter um Maserati, depressa.


(Maseratti Quattroporte Sport GT... e a menina também pois parece-me assim a modos que perdida...)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Ando a juntar para isto.





Why Wally Hermès Yacht
by Luca Antivari & Pierre-Alexis Dumas

Pedaço de terra flutuante, ilha em movimento, liberdade, paisagem, paz.
Mar adentro, mar adentro...
 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Faz um ano.

O que complica a nossa condição de seres humanos, é a nossa capacidade de pensar, de sentir, de pensar o sentir e sentir o pensar. Também é isso que nos torna humanos. Pelo menos a alguns de nós. Não agirmos sempre como confirmação do reflexo pavloviano de causa-efeito. Não fosse este pequeno pormenor, e tudo seria mais fácil.
A informática, por exemplo, é complexa. Não a minha informática, claro, mas a informática dos génios que elaboram os programas e descobrem estas coisas todas que depois nós só usamos. Mas, dizem, é simples. Linguagem matemática. Há duas funções no computador que, embora por vezes tenham o mesmo efeito, são completamente diferentes. Reset e Delete.
Reset implica recomeçar. Quando o computador bloqueia, quando lhe dá um vaipezito, quando tem actualizações a fazer. Por vezes fazemos reset voluntariamente, por vezes não temos opção. Mas fazemo-lo sempre com a esperança que o que fizemos, o que estávamos a fazer, não desapareça da memória do computador. Rezamos aos santinhos todos para que aquele trabalhinho não tenha desaparecido. Enquanto ele recomeça, ficamos de olhos pregados ao écran e suspiramos de alívio quando o trabalho se salvou. Porque, embora tenhamos que recomeçar, queremos guardar o que fizemos.
Delete implica apagar. Fazer desaparecer. Excepto quando carregamos na tecla por engano, é uma acto deliberado. Seleccionamos o que queremos apagar e apagamos. Se foi por engano que o fizemos, vamos à reciclagem. De outra forma, vamos à reciclagem e eliminamo-lo para sempre. Até porque a reciclagem começa a encher, a memória a ficar cheia de informação que não interessa, e o computador a ficar mais lento.
Se o reset implica esperança, o delete implica perda. Se o reset significa que, embora seja para ficar arquivado, queremos fazê-lo porque queremos guardar na memória aquela página, não queremos perder o seu significado, o delete significa que nada ficou.
Reset? Delete? Hesitamos muitas vezes. Não gosto do delete. Não gosto mesmo nada. Mas se ele existe, é por algum motivo, digo eu. Talvez a vida precise mesmo de um botão Delete. De qualquer forma, este domingo vou-lhe lá dar mais um abraço e desconversar como era costume. Faz um ano. Passou a correr...

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

E as pessoas que me fazem (ou já não) uma certa confusão.

Por vezes é muito difícil explicar por que as pessoas fazem o que fazem ou são como são. Muitas vezes chego à conclusão que não há explicações, muito menos explicações simples. Talvez a vida seja mesmo demasiado complicada. Com tantas, tantas pessoas no mundo, cada uma com a sua maneira de pensar e de agir, pretender saber como funciona a sua mente seria impossível. O nosso mundo é consideravelmente mais pequeno. O meu, pelo menos, é, e há alturas em que gostava que fosse ainda mais pequeno. Não me importava nada de não ter de lidar com certas pessoas. Não me compete a mim julgar. Cada um é como é. Mas tenho o direito de gostar ou não. Assim como os outros têm o mesmo direito em relação a mim.
Há pessoas que me fazem muita, muita confusão. Mesmo os meus sentimentos em relação a elas são contraditórios, balançando entre a pena, a incredulidade, e a repugnância. São pessoas más. Pessoas que destilam ódio por cada poro do seu corpo. São incapazes, completamente incapazes, de ver alguém bem, feliz, bonito, bem-disposto. Passeiam o seu ódio por cada corredor, cada sala, cada pequeno espaço que ocupem. Lê-se esse ódio nos olhos, ouve-se nas palavras, sente-se nas suas acções. São pessoas amargas, muito amargas. Pergunto-me se em algum momento se sentirão felizes, e chego à conclusão que não. É impossível sê-lo quando só se pensa em como tentar prejudicar os outros, em como lhes roubar a felicidade, a alegria. Como se se pudessem alimentar com a alegria dos outros. Mas nem é isso que acontece. Não se alimentam com a alegria dos outros, alimentam-se com a sua tristeza, com a sua infelicidade. Parecem abutres, esperando o momento certo para desferir o golpe, para aparar o sorriso, para afogar a auto-estima alheia.

Pergunto-me se isto será determinado genéticamente, se já nascerão assim, não tendo hipótese de lutar contra os genes. Pergunto-me se a vida as fez assim. A vida nem sempre é fácil, ou melhor, raramente é fácil, mas não é fácil para ninguém. É algo tão intrínseco nelas que se calhar é mesmo genético, como a cor dos olhos e do cabelo. "Sou loiro, tenho olhos azuis, e só estou bem a pôr os outros em baixo". Isto seria muito injusto. É só pintar o cabelo e fica-se ruivo, umas lentes transformam os olhos na cor que se quiser. E o resto, não se pode mudar?

Acho que é impossível ser feliz assim. Daí o sentimento de pena. Acho que estas pessoas vivem uma vida de constante frustração. São invejosas, têm inveja da felicidade alheia porque não conseguem ser felizes. As únicas culpadas são elas próprias, mas não conseguem ver isso. O seu único objectivo é fazer mal, ofender, criticar, magoar. Pergunto-me se, quando viram costas, já exibem um sorriso de satisfação ou se esperam até estarem sozinhas, longe de outros olhares, para brindarem. Sim, porque brindam sozinhas. São tão amargas que apenas devem beber limonada, não vão correr o risco de adoçar um bocadinho. Tenho cá para mim que podiam pegar nos limões e, em vez de fazerem limonada, podiam fazer um belo gin tónico. O resultado seria, seguramente, melhor.
 
 

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Pessoas assim...

Por vezes, na vida, encontramos pessoas especiais. Especiais porque não têm nada de especial, excepto serem elas próprias, e isso faz toda a diferença. São pessoas que nos tocam, que se tornam parte da nossa vida, sem as quais as coisas não são iguais. Pessoas que transformam a nossa vida. Pessoas que nos fazem rir. Pessoas que nos fazem acreditar em nós próprios, que as portas existem para serem abertas. Pessoas que conhecem os nossos defeitos mas nos aceitam assim. Pessoas que nos ajudam a melhorar. Pessoas que, quando o nosso mundo está escuro e vazio, nos trazem um pouco de luz. Pessoas a quem queremos abraçar. Pessoas bonitas. Pessoas assim, especiais. Quando encontramos pessoas assim, e essas pessoas são nossas Amigas, o lugar delas é no nosso coração. É onde tu estás. Sempre. Porque a Amizade não se explica, simplesmente acontece, porque a Amizade tem nome, o nome dos nossos Amigos. Mesmo quando me magoas muito.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Q quizz: Descubra as diferenças em menos de 30 segundos!!!

Simetria? Novo tipo de arquitectura? Distracção? Esquecimento? Varanda para pássaros? 3 pacotes de Casal da Eira tinto despachado pelos pedreiros quando fizeram isto?

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Serviço público culinário. Mais uma vez The Q man em vosso auxílio.

Mais uma vez preocupado convosco, pensei que para muitos homens (e algumas mulheres) que saíram há pouco de casa dos pais, as rotinas alimentares entram, sem grande tempo para adaptação, numa fase caótica. Os alimentos que mais facilmente deixam de fazer parte do quotidiano são a sopa e a fruta, precisamente os que mais falta fazem numa alimentação saudável. Já em termos emocionais, o recém-emancipado vê-se privado de bolos e doces. Deixarei a vertente pasteleira para outra oportunidade.
Quanto à fruta, levantem o cu da cadeira, comprem-na e descasquem-na. Nada mais fácil. Já relativamente à sopa, percebo que seja mais complicado, especialmente para quem nunca cozinhou na vida.
Se querem manter a linha, não se podem desleixar com a comida depois de se tornarem independentes! Quem vos aavisa é este vosso amigo sexagenário já com alguma experi~encia em cima do lombo. Por isso, mesmo que não gostem nem de sopa nem de cozinhar, sugiram que façam um esforço, a bem da manutenção das hipóteses de manter uma vida sexual normal. Mesmo para aqueles que já são parte integrante de uma relação duradoura e gratificante, convém ter sempre bom aspecto, pelo sim pelo não. Boas amantes não há por aí a potes.
Vamos lá à receita propriamente dita. Fazer sopa é muito fácil:
Em primeiro lugar, é preciso arranjar uma panela grandalhona. Há que comer sopa todos os dias (pelo menos uma vez), mas cozinhar é chato; por isso, fazê-la todos os dias é burrice. Isso faz com que uma panela grandalhona não seja nenhum erro, apesar de ser só para uma pessoa. Deste modo faz-se logo sopa para mais tempo. Se fosse para uma família inteira, já teria de ser uma panela grande comó caraças, mas neste caso a grandalhona serve.

Depois descascam-se batatas. O volume é conforme a larica. Se forem alarves descascam muitas, se forem piscos, cortam poucas. A batata é a cena geral da sopa. Tem de haver uma cena geral. Há quem faça de cenoura e de abóbora.
Põe-se a panela ao lume com a batata, para cozer e ficar bem molinha. Eu tenho um segredo, que torna a sopa especialmente cremosa, que é juntar água. Vou juntando a olho, até cobrir a batata, e depois vai-se continuando a juntar até acharmos que está fixe. Nunca falha.
A partir daqui, o fazer sopa é tão bonito como reintegrar malta num bairro social. Uma pessoa vai metendo todo o tipo de merdas ao calhas lá para dentro (neste caso da sopa, e não do bairro social, embora também lá vá parar muita) e fazendo experiências. Uma colherzinha de azeite (porque umas gorduras fazem sempre bem, embora não saiba bem a quê; se já tou a gastar tempo a fazer sopa não tenho pachorra para ir ver essa treta da roda dos alimentos e do corpo humano e das vitaminas), um bocadinho de cebola, cogumelos, delícias do mar. Epah, é como eu digo. Desde que os ingredientes sejam bons, também não pode ficar muito mal. Seja um pacote de ervilhas pré-congeladas ou parte do golden retriever da senhoria, desde que tudo seja mexido com carinho, é meio caminho andado para ficar uma sopa mesmo daqui (neste momento tirei as mãos do teclado e agarrei no lóbulo da orelha direita, tendo-o abanado de seguida).
O sal é uma questão de gosto. O que não é uma questão de gosto é, após provar a sopa para ver se precisa de mais uma pitada, voltar a colocar a mesma colher de pau na panela, no caso de sabermos que não vão ser os únicos a comê-la. Está erradíssimo, a menos que tenham muito à vontade com a(s) outra(s) pessoa(s), visto que parte integrante da intimidade é a badalh... isso, a intimidade e tal..
Depois vai-se mexendo. Se tiverem acesso a um portátil com internet de banda larga, o processo de mexer a sopa torna-se mais fácil, se o acompanharem do visionamento de coisas interessantes como por exemplo aquela do agora do Toni a explicar aos jornalistas iranianos porque é que levou mais uma coça e a culpa não é do nº 6 nem do guarda-redes e parece que havia lá um jornalista que já devia estar a dormir ou coisa que o valha.. Fica um creme que é uma maravilha.
Fácil, não acham? Já agora ensino-vos mais um truque meu. A sopa sabe sempre melhor no dia a seguir. Por isso, enquanto a põe no frigorífico, pegam numa saqueta de sopa juliana da Knorr e ficam o assunto resolvido a curto-prazo. Aliás, se vocês não forem parvos, em vez de terem trabalho a fazer sopa, terão carradas de saquetas nos frigorífico que é o que eu faço. Bom fim de semana pessoal.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Quando caímos...

Quando caímos, das primeiras coisas que fazemos é tentar perceber porque e como caímos, e avaliar os estragos resultantes da queda. Não é só o tamanho da queda que é importante. Podemos dar uma grande queda e escapar sem um arranhão, ou podemos apenas tropeçar e aleijar-nos a sério. Depende da forma como caímos, da nossa maior ou menor resistência, do terreno em que aterramos, dos obstáculos que encontramos em pleno voo descendente. Dependerá também da sorte, talvez.

Muitas vezes não são os grandes obstáculos que nos fazem cair. Esses, vêem-se à distância, estamos prevenidos contra eles. Por vezes, podemos até avaliar e ver se vale a pena ou não dispender tempo e energia a ultrapassá-los, arriscar ferir-nos. Não raramente são as coisas pequenas que nos fazem cair em grande. São tão pequenas que não as vemos a não ser quando nos acertam com força, ou quando nós acertamos nelas. Nem sempre conseguimos equilibrar-nos a tempo e evitar a queda. Caímos, levantamo-nos, continuamos em frente. Mas nem sempre damos às feridas que daí resultam a atenção devida. Se os pequenos arranhões não precisam de grandes cuidados, o mesmo não acontece com as feridas maiores. Deixadas à sua sorte, podem trazer resultados não esperados. Uma ferida não tratada demora muito mais a cicatrizar. Quantas vezes parece que está quase curada e a sua crosta cai porque se encontra desprotegida, e a ferida continua por curar. Porque a ignoramos. Porque nos queremos mostrar fortes. Porque não queremos admitir mesmo para nós próprios que ela está ali. Não adianta muito, digo eu, assim como não adianta comparar as nossas quedas e as nossas feridas com as dos outros. Ferimo-nos de maneiras diferentes e cicatrizamos de maneira diferente.

Podemos não querer que a ferida cicatrize, para nos lembrar sempre que não podemos voltar a cair no mesmo sítio, ou porque gostamos de sofrer, mexendo constantemente na ferida para que permaneça ali, bem viva. Esta será, talvez, a pior forma. 

Podemos esperar que, um dia, a pele esteja tão calejada que seja qual for a queda, nada lhe acontecerá. Mas, não será que a pele ao tornar-se assim tão dura não perde também a sensibilidade, a capacidade de sentir?

Ou podemos acreditar que é normal, depois de uma queda, ter uma ou outra ferida para tratar, assim como acreditar que o primeiro passo para a tratar é olhar para ela.
 
Hoje a Maria começou a tratar da sua ferida. E não caiu. A vida fê-la tropeçar mas ela equilibra-se sempre.
 
 

Apetecem-me umas tapas...

... ou outro petisco qualquer.

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Esta tramou-me...

"Reading, after a certain age, diverts the mind too much from its creative pursuits. Any man who reads too much and uses his own brain too little falls into lazy habits of thinking."

Albert Einstein

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Call me old fashioned... a ver se me ralo.

"Golden Rule: I do not buy dinner to get the Yes. Dinner is a very intimate activity. It requires a level of connection and eye contact that sex just doesn't. Call me old fashioned, but I need to have sex with a girl at least three times before I'll even consider having dinner with her."

by Barney Stinson